Cientistas tentavam curar a esquizofrenia removendo órgãos dos pacientes

a esquizofrenia, segundo informações do site do Dr. Drauzio Varella, é um complexo distúrbio psiquiátrico caracterizado pela perda do contato com a realidade. Quem padece desse transtorno costuma sofrer com delírios e alucinações e frequentemente afirma ouvir vozes. Além disso, também é comum que os pacientes se convençam de que são alvos de conspirações.
Atualmente existem tratamentos eficazes para manter a esquizofrenia sob controle e, embora existam teorias de ela pode ser desencadeada por uma série de fatores — como genéticos, ambientais, neurobiológicos etc. —, os especialistas ainda não sabem dizer o que exatamente provoca o transtorno e ainda não há uma cura definitiva para ele. Mas, no passado, a coisa era bem mais precária, justamente pela falta de conhecimento a respeito do distúrbio.
Na maioria dos casos, os esquizofrênicos eram enviados a instituições para doentes mentais ou eram submetidos a terapias bem drásticas — apesar da boa intenção dos médicos e cientistas —, e houve quem defendesse que a remoção de órgãos do corpo podia sanar o problema.
Você já deve ter ouvido falar em Louis Pasteur, o famoso cientista francês cujas descobertas nos campos da química e microbiologia tiveram um profundo impacto na medicina e na saúde pública. Segundo Marissa Fessenden do Smithsonian.com, entre os experimentos mais importantes de Pasteur estão os que consolidaram a ideia de que muitas doenças são provocadas por agentes infecciosos e que os microrganismos não se proliferam espontaneamente.
De acordo com Marissa, os experimentos de Pasteur tiveram tanto sucesso na época — ou seja, no final do século 19 —, que logo cientistas de todo mundo iniciaram uma frenética corrida para descobrir quais eram os germes responsáveis por todo tipo de enfermidade, incluindo aquelas que hoje sabemos que não são provocadas por micróbios.

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